quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Uma aterragem deliciosa

Tinham-no registado com o nome de Vasco da Gama. As grandes viagens não o assustavam, mas o que gostava mesmo era de atravessar as nuvens e  seguir junto ao mar onde as ondas batiam na areia ou contra as altas arribas que findavam a terra. 
Certo dia levantou voo em direcção ao sol. Estava um dia lindo e bem quentinho, mesmo bom para ir ver o mar. Com o entardecer apareceram umas nuvens grossas a ameaçarem uma valente trovoada. Já sobre terra, mas ainda estava longe do hangar quando surgiu o primeiro relâmpago e caíram os primeiros pingos grossos. Não era uma tempestade, parecia mais um dilúvio. “Preciso de aterrar urgentemente!!” decidiu Vasco da Gama. Depois de observar bem os campos à sua, viu uma extensa plantação de milho e fez-se à pista. Aterraria dentro de pouco tempo. Precisava de aterrar pois a tempestade estava cada vez mais intensa. Com todo o cuidado que o vento lhe permitiu, pousou as suas duas rodas de trás e baixou a da frente em segurança. “Pronto!! Consegui aterrar são e salvo”. Mas de repente e para sua grande surpresa começou a ouvir imensos estalidos. Eram tantos que a trovoada até soou mais silenciosa. O que se teria estragado? Nunca se tinha ouvido fazer semelhantes sons? Olhou em volta e para seu grande espanto viu-se rodeado de pipocas!!! Tinha aterrado num campo de milho… para pipocas!!!!!

No aeroporto

-Pai! Quando é que vamos para o aeroporto? Estou farta de esperar, tu sabes que sou muito impaciente!!!- disse a Eugénia.
- Ainda faltam duas horas, tem calma! - exclamou o pai
-Mas isso é muito tempo. O que é que faço? –perguntou Eugénia.
-Podes ir pensando no que queres fazer no avião, pois a viagem é muito longa. Nós saímos de casa daqui a meia hora, por isso vai escolher alguns brinquedos com que queiras brincar! – exclamou outra vez o pai.
-Mas porque é que as viagens são tão chatas. Espero que não seja como as outras horas no aeroporto. Quero que encontre alguém especial ou assim. Se no aeroporto for como das outras vezes (secantes), não faz mal porque vamos para a DisneyLand na Califórnia – pensou a Eugénia.
… mais tarde, no aeroporto:
-Eugénia, está ali alguém que tu sempre quiseste conhecer! Olha bem à tua volta! – exclamou a mãe.
-Onde?- perguntou Eugénia
-Ali - e a mãe apontou para um cantinho.
-Não acredito é a Lady Gaga! Vou pedir-lhe um autógrafo.
Foi até ela e perguntou:
- Hello! Can you give me an autograph? 
-Yes, I can!
-I’m a big fan of your music!
-Oh! Thank you.
-Bye!
-Good bye!
(Dirigiu-se aos pais e perguntou: )
-Isto está a acontecer?
-Sim está, mas se quiseres posso beliscar-te para teres a certeza de que estás acordada! – respondeu a mãe
Depois de isto ter acontecido aquelas duas horas antes de ir para o avião passaram muito rápido. Foram meter as malas no porão do avião e depois foram para o avião. Era a melhor viagem de sempre!!!

O piloto Hugo

Naquele aeroporto, rodeado de floresta com árvores enormes, era muito difícil levantar voo, mas para o piloto Hugo e o seu companheiro Diogo era uma brincadeira.
No seu avião faziam viagens muito longas. No dia 23, eles iam para Tóquio mas havia passageiros para Londres e Vancouver. Foi uma viagens com muita turbulência e os passageiros vomitaram. Que cheiro!!! Como o Hugo e o Diogo estavam na cabine não se aperceberam de nada. 

terça-feira, 31 de julho de 2012

D. Elvira

D. Elvira, distinta senhora do mundo das quatro rodas, sente-se hoje admirada por todos quantos passam no museu e se detêm junto dela. Mas nem sempre foi assim. Durante muito tempo esteve esquecida numa garagem cheia de pó e teias de aranha. Já não circulava depressa como o seu companheiro de garagem e, às vezes, algo se avariava deixando a sua família apeada antes do seu destino. 
Quando era nova tinha corrido por essas estradas fora. Na altura, muitas ainda eram de terra, o que obviamente, pensava ela, tinha ajudado a estragar o seu lindo corpo.
Certo dia, sentindo-se sozinha e muito velhinha, chegou o João, filho do Sr. Ferreira, com o seu amigo Zé que a olhou com espanto: “Oh! O meu pai anda à procura de um carro destes para a sua colecção!!”. “E o meu não sabe o que há-de fazer com ele…”, diz o João.
E foi assim que a D. Elvira depois de um merecido tratamento se passeou pelas estradas agora alcatroadas e se instalou na sua nova e confortável casa.

O carro de Júpiter


Era uma vez um carro verde,
Verde de pintura,
Pintura intensa,
Intensa e realeza,
Realeza de Júpiter,
Júpiter o carro tinha na era,
Era o carro de Júpiter!